Operação buscando envolvidos na morte de policial civil na Cidade de Deus termina com um morto e um preso

Moradores relatam intenso tiroteio durante operação na Cidade de Deus Uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tarde desta sexta-feira ...

Operação buscando envolvidos na morte de policial civil na Cidade de Deus termina com um morto e um preso
Operação buscando envolvidos na morte de policial civil na Cidade de Deus termina com um morto e um preso (Foto: Reprodução)

Moradores relatam intenso tiroteio durante operação na Cidade de Deus Uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tarde desta sexta-feira (19), buscando suspeitos de envolvimento na morte do policial civil José Antônio Lourenço terminou com um homem morto e um preso. Segundo a polícia, ambos eram criminosos. Imagens circularam nas redes sociais mostrando helicópteros sobrevoando a comunidade e um intensa troca de tiros. Imagens mostram helicópteros sobrevoando a Cidade de Deus Reprodução Segundo a Civil, o homem morto era Mateus Inácio da Silva, o "MT" "velho conhecido da polícia, com 17 anotações, sete delas quando ainda era adolescente infrator". A Civil afirma que ele era envolvido com tráfico de drogas, roubo, associação para o tráfico, homicídio, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Depois de cumprir quatro medidas socioeducativas, o bandido foi preso em 2021, evadindo-se um ano depois. Ele estava foragido da Justiça desde dezembro de 2022. Durante a ação, também houve apreensão de um fuzil, arma, explosivos e "grande quantidade" de drogas. Outros dois homens chegaram a ser levados pelos policiais entre eles Gugu Hawaiano, do grupo musical Os Hawaianos. Ele aparece, em um vídeo, sendo levado por agentes com sangue no rosto. De acordo com a Polícia Civil, ele não permaneceu preso. Moradores protestam a prisão dizendo "ele é trabalhador!". Logo depois, é possível ouvir um disparo e pessoas correndo. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Homens são detidos durante operação na Cidade de Deus, no Rio Rafael Marcos dos Santos Polto, o Poltin, que integra o mesmo grupo, reclamou sobre o tratamento da polícia com Gugu. Poltin disse, ao g1, que Gugu tem um bar na comunidade. "Ele não é bandido, eu trabalho com ele, posso dizer. Ele tem um filho autista. Arrebentaram ele como se fosse um bandido", disse Rafael. Gugu Hawaiano Reprodução O g1 questionou a Polícia Civil sobre as circunstâncias da prisão de Gugu, mas, até a última atualização dessa matéria, não teve retorno. O Centro de Operações Rio (Cor), informou que uma faixa da rua Edgard Werneck chegou a ser interditada, mas foi liberada por volta das 16h40. O trânsito na via estava intenso, com reflexos na Avenida Ayrton Senna.

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